Apesar de uma redução nas exportações de carne bovina em abril, com reflexos para todo o setor de proteína animal, as exportações brasileiras de carnes bovina, suína e de frango deverão ter ganhos importantes ao longo de 2023. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), as exportações de carne de frango subiram 3,2% em relação a abril de 2022. A China foi o país responsável pelo aumento das vendas externas de carne de frango, com alta de 62,7% no volume importado do Brasil.
Aumento das vendas de carne suína, com embarques de US$ 249,40 milhões (+30,5%), com aumento da quantidade exportada (+16,4%) e do preço médio de exportação (+12,1%). A China continua sendo a maior importadora da carne suína brasileira, com aquisições de US$ 86,15 milhões. O Brasil se beneficia de limitações de oferta na Ásia por problemas sanitários locais (principalmente Peste Suína Africana e Influenza Aviária).
AUMENTO LEVE NA ÁREA DE TRIGO NO RS
O primeiro levantamento feito pela Rede Técnica de Cooperativas (RTC) sobre a intenção na semeadura de trigo apontou um cenário de 1,2% de aumento de área cultivada em relação a 2022. O presidente da Fecoagro-RS, Paulo Pires salienta que o agricultor vive um momento de desestímulo. Mesmo com os custos menores do que na safra 22, os valores do trigo não entusiasmam para o investimento, sobretudo depois de nova frustração com a produção de verão.
Desafios na cultura do Trigo
A Fecoagro-RS, realizou na última sexta-feira (12), em Restinga Sêca o Fórum sobre desafios e oportunidades para a cultura do trigo. Entre as pautas, foi discutido o retorno do El Niño, trazendo grandes preocupações aos produtores, o que explica o avanço tímido das áreas semeadas em 2023.
BOVINOCULTURA DE LEITE: queda na aquisição de leite
Os primeiros resultados da produção animal no 1º trimestre de 2023 apontam que a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária foi de 5,85 bilhões de litros.
Houve redução de 1,5% em comparação ao volume registrado no 1º trimestre de 2022 e queda de 7,0% em comparação ao obtido no trimestre imediatamente anterior.